27 de mar. de 2011

Mobilidade urbana em Florianópolis, uma ufania




Ponte Hercílio Luz.
Muita, mas muita gente tem usado o termo mobilidade urbana para única e exclusivamente xingar o que é feito e também o que não é feito para melhorar o deslocamente das pessoas dentro da Grande Florianópolis.



O fato é que o termo já virou uma ufania, levando desconhecidos e desinformados a discutir coisas apenas superficiais.



Resolvi postar aqui uma opinião que comento a muito tempo para amigos e familiares. A Ilha de Santa Catarina não precisa de graaaaandes planos de mobilidade, complicados e que nos custariam milhões para contratar profissionais assessores de sai lá o quê. É caro, mas é simples: O PREÇO DA TARIFA NÃO PODE ULTRAPASSAR 50% DO VALOR DO LITRO DA GASOLINA. É isso!!!

E isso não é solução só pra Florianópolis, mas para todo as cidades.



Vamos comparar!

Se para ir ao Centro de Florianópolis eu, que moro no Pantanal e não sou estudante, tenho que pagar R$ 2,95 de ida e mais R$ 2,95 de volta, desembolso um total de R$ 5,90.

De carro, com 1,5 litros de gasolina (R$ 2,80), vou e volto e ainda sobre. Total = R$ 4,20

Preço da Zona Azul para duas horas no centro. + R$ 2,00. Total = R$ 6,20.

Ora, de carro, vou a hora que quero, não pego chuva, não fico esperando, levo o que quero e se quiser levo mais outras 4 pessoas! Quando vou penar em ir de ônibus ao Centro???

Hoje não vale a pena andar de ônibus, a menos que você percorra grandes distâncias e realmente não possa comprar um carro. Não tenho números para mostrar, mas por conhecer inúmeras pessoas que trabalham ou estudam no centro da cidade, sei que a grande maioria mora dos bairros adjascentes e poderia ir de transporte coletivo ao Centro.



Confesso que não sei como viabilizar isso, mas para resolver de vez e incentivar MESMO o transporte coletivo, o único jeito é melhorar a qualidade e deixar a um preço irresistível para que todos queiram usar.

Ou seja, O PREÇO DA TARIFA NÃO PODE ULTRAPASSAR 50% DO VALOR DO LITRO DA GASOLINA.



Infelizmente, enquanto existirem empreiteiras querendo construir elevados, duplicações e autopistas, nunca os administradores públicos pensarão em subsidiar a tarifa e/ou estatizar o próprio transporte. A visão dos administradores é sempre curta, restrita ao modelo progressista das décadas de 1960 e 70. Progresso é aslfalto e concreto. Nem sempre meus caros!



Tomara que pelo menos minha filha possa usar um transporte coletivo barato e bom. BlogBooster-The most productive way for mobile blogging. BlogBooster is a multi-service blog editor for iPhone, Android, WebOs and your desktop

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